Carrancas veste verde e amarelo

O clima da Copa do Mundo 2014 aquece o carranquense neste início de inverno


Quase impossível não entrar na festa maior do futebol mundial, e em Carrancas não é diferente. O comércio para, a população se programa para assistir em coletividade, seja em casa ou num bar ou restaurante. Por mais contraditório que seja o país em que vivemos, no nosso caso o Brasil, a Copa mexe com as emoções e a vontade de ser mais brasileiro do que nunca.

As diferenças entre raças e culturas, e as indiferenças com questões político-administrativa de cada nação participante, são colocadas de lado até o dia treze de julho. Para algumas seleções e torcidas, logo mais a vida voltará ao normal de forma antecipada, e as atenções com os problemas pessoais e nacionais voltarão. Mesmo para quem é apaixonado pelo espote, volta ao estado normal. Isso é certo e sempre foi assim.

Povos fanáticos, como por exemplo o nosso, vibra com a sua seleção até o minuto final do torneio, quem sabe faça com que o sonho de um título mude a vida de cada um.

Ainda é cedo para fecharmos questão em torno da nossa seleção. Para variar, e até aqui, o selecionado canarinho inspira confiança como ao mesmo tempo nos remete a questionamentos. Até aqui, Holanda e Alemanha mostraram que vieram para levantar o caneco. Deus nos livre de 'enfrentarmos' uma ou outra dessas seleções numa determinada fase da competição antes da etapa final. Acredito que não passaremos para as finais, é a minha opinião.

Por todo o Brasil, e somente há cada quatro anos, repete-se o ritual de glamorosidade com ruas pintadas, bandeirinhas e bandeirolas enfeitando espaços e ruas, como também vemos bandeiras do Brasil nas portas das casas e enfeitando os automóveis. É o sentimento nacionalista de uma população apaixonada pelo esporte e sempre necessitada de um ícone heroico mesmo que seja no mundo esportivo.

Carrancas vive esse clima. Comemora, festeja, prestigia o grande evento deixando fluir em paralelo a rotina e o cotidiano com naturalidade.

Prá frente Brasil!


texto e foto: Fernando Luigi


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