Passadas todas as etapas conforme exigidas como Audiências Públicas e de Licitação, desde outubro de 2015, Carrancas já tem o nome da empresa vencedora da concorrência que erguerá a da Estação de Tratamento de Esgoto - ETE - de Carrancas, num prazo previsto para 8 meses a partir da liberação da primeira parcela (20%) do total da verba alocada, que é de R$ 5.237.915,42 (cinco milhões, duzentos e trinta sete mil, novecentos e quinze reais e quarenta e dois centavos).
A empresa AEP Construções e Urbanizações Ltda. sediada em Belo Horizonte, estará no convívio diário nos próximos oito meses de obras. O resultado final e sua homologação foi publicado no site oficial de Carrancas - http://www.carrancas.mg.gov.br/, em 7 de março de 2016.
Quadro econômico desfavorável
Em novembro de 2015 já vivíamos um quadro de adversidades político-econômico no Brasil, e isso levava o prefeito José Raimundo a preocupar-se com liberações e prazos. Na ocasião, o prefeito fez o seguinte comentário para o nosso jornal: “O único ‘porém’ poderá vir caso haja uma revolta nas contas no plano federal ao qual somos dependentes e que venha colocar em risco a realização imediata deste nosso projeto”.
Mesmo não havendo a necessidade de uma 'bola de cristal' para visualizarmos o quadro econômico desfavorável para o ano de 2016, a situação de repasses comprometeu o cronograma desta grande obra fundamental para a cidade. Previsto para iniciar em fevereiro, agora a previsão para o início das obras, fornecida pela FUNASA - Fundo Nacional de Saúde, orgão do Governo Federal, com verba PAC 2, é para meados de Maio/2016, quando deverá ser liberada a primeira parcela. Isso significa que presistindo as dificuldades do governo federal para repasses, esta obra poderá sofrer variações no cronograma de execução como de sua entrega para Carrancas.
É fato que com toda essa crise institucional instalada no Brasil, com reflexos diretos e negativos à economia, a prefeitura de Carrancas tem se desdobrado em cumprir suas metas e obrigações com a população. Com a crise econômica instalada no país decorrente de questões poítico-jurídicas, o governo federal vem a cada mês reduzindo os montantes de repasse. Em janeiro/2016 (-) 27% e em fevereiro/2016 (-) 23%. Os repasse do FPM - Fundo de Participação dos Município e do VAF - Valor Adicional Fiscal (Estadual) são fundamentais na receita e caixa do município.
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