Trilhão dos Lobos só para feras em duas rodas

No Brasil a Mountain Bike é a modalidade mais difundida com dezenas de milhares de praticantes desse esporte 

O mountain bike exige do ciclista grande habilidade técnica para conseguir vencer os obstáculos do terreno e ainda manter-se em cima da bicicleta. Para quem não tem experiência em trilhas, isso pode ser um problema.
É uma questão de tempo para que a habilidade técnica seja desenvolvida, basta querer e persistir sem jamais desistir.
Mais de 200 ciclistas - MT Bikers, participaram da primeira edição do Trilhão dos Lobos, no dia 1º de novembro em meio ao feriado prolongado, o que facilitou muito a vinda de ciclistas de variadas cidades e estados (Lavras, Perdões, Carrancas, Belo Horizonte, São Paulo, Ituinga).

Trabalho em Equipe
É assim que o empresário e ciclista Sebastião Rodrigues dos Santos, o Tiãozinho, faz questão de divulgar a realização do primeiro evento e dividir com sua equipe o sucesso alcançado.
Para um percurso de 32Km com layout exaustivamente pensado, testado ao longo de quatro meses, exigiu um aparato de apoio e de segurança com veículos tracionados, ambulância, pontos de “abstecimento” (frutas e água), tudo  para garantir a conclusão do Trilhão. E foi que aconteceu com registro de pouquíssimas desistências e praticamente a inexistência de acidentes.


A Jornada Ciclística
Tudo pronto para a recepção dos bikers inscritos no Complexo da Zilda, ponto da largada. Logo cedo, por volta das 06h30, os organizadores receberam mais inscrições e passavam informações sobre percurso e o programa social do evento.
Com meia hora de atraso a largada finalmente aconteceu às 09h00. O evento não promovia competição e sim um autêntico “Cicloturismo”, se é que esta palavra existe. Mas o fato é que o desafio foi de vencer obstáculos como mata fechada, pontos estreitos ao extremo, subidas ingrimes e descidas de arrepiar. 

Cenários naturais
Nestes 32Km cuidadosamente preprado pela equipe dos Lobos, muitas surpresas boas estavam reservada, e obviamente impossível de passar indiferente. Vários trechos do percurso eram e são verdadeiros cenários pintados pelo Criador: Fazenda Boa Vista, Cidade das Pedras, Grota Funda, Serra das Bicas, Serra dos Moleques e de volta para o Complexo da Zilda.

A chegada
Aproximadamente quatro horas após a largada, grande parte dos participantes inscritos já se juntavam em blocos para troca de experiências, vivências com a natureza, e convivência com bikers experientes e menos experientes.
Como programado, os ciclistas foram recebidos com uma mesa típica da nossa região e balanceada para atletas contendo muito carbohidrato: arroz, feijão tropeiro e espagueti. Para animar a moçada pedalante, música ao vivo com a banda Soul do Groove (Pop e Rock) no meio do dia, e mecânica com o DJ Whilder Sartory (Reggae e Rock) no final da tarde.

Futuro do Trilhão
Para o experiente biker Tiãozinho, era preciso realizar a primeira edição ou um primeiro evento de ciclismo desta categoria, para criar parâmetros e sinalizar projetos futuros com outras modalidades inclusive. Passeios ciclísticos, Provas de percurso entre cidades, entre outras ideias que ‘passeiam’ pela mente do organizador. Para 2016 a Segunda edição do Trilhão dos Lobos é fato consumado e já está agendado pelos participantes, só falta definir data. “Com a experiência adquirida nesta primeira realização, tenho grandes e boas expectativas de organizar, contando com com esta equipe que fez acontecer, e claro, quem quiser agregar serão bem vindos.


O 1º Trilhão dos Lobos recebeu apoio tanto financeiro quanto em serviços e produtos das empresas: Bar da Zilda, Comercial Santos, Oficina Bikeshop, Pousada e Restaurante Roda Viva, Pousada Senna, Secretaria Municipal de Saúde.
E como diz o ditado “filho de peixe, peixinho é”, Tiãozinho fecha as contas do evento na ‘cor azul’, ou seja, mesmo empatado “a sensação é de dever cumprido e sem dívida”, comemora Tiãozinho.


Imagens cedidas pelos organizadores. 
Fotos: de Aline Conti, Lais Rodrigues e Fernando Luigi

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