Seminário sobre o Patrimônio Histórico empolga participantes


“Quem tem que valorizar e respeitar o patrimônio de Carrancas, não são os visitantes e sim os próprios moradores.” Carlos Henrique Rangel - Historiador do IEPHA

foto: arquivo pessoal

No Sábado (19/9) aconteceu o II Seminário do Patrimônio Histórico e Cultural de Carrancas evento realizado dentro da 5ª Jornada Mineira do Patrimônio Cultural. O principal objetivo deste seminário foi o de transmitir conhecimentos sobre a preservação do patrimônio histórico e cultural que é um bem público, e assim sensibilizar munícipes levando à compreensão da importância de escrever a história de uma cidade respeitando o seu patrimônio em obras e memórias.


Alunos das escolas municipal e estadual fizeram uma participação muito especial que mostraram através da arte e das cantigas a necessidade de valorizar e preservar o Patrimônio de Carrancas.
O círculo de palestras programadas foram ministradas por membros do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – IEPHA, da Fundação João Pinheiro, e de técnicos da empresa Sustentare Assessoria.

De acordo com Carlos Henrique Rangel, Historiador do IEPHA, a educação patrimonial é o principal meio de transmitir  conhecimento de gerações

A pesquisadora de ciência e tecnologia, Maria Carmem Alvarenga de Andrade, da Fundação João Pinheiro, fez uma apresentação sobre a história de Carrancas e suas riquezas e os impactos causados no decorrer dos anos.

Para os mais de 100 participantes deste encontro, a última palestra ministrada pelo Historiador e Mestre em Arqueologia da UFRJ, Pedro Luiz Diniz Von Seehausen, causou surpresas quando ele salientou que a preservação da mata no entorno da Lapa da Zilda é fundamental para a preservação das inscrições, pois as pinturas são datadas de cerca de 5000 anos atrás. Durante a apresentação, o guia local e professor da EESK, Reginaldo Antônio Ribeiro, surpreendeu o professor e a todos os presentes ao mostrar uma ferramenta encontrada por ele em 1993. 

O professor Reginaldo deixou registrado perante a platéia que essa peça arqueológica apresentada no Seminário não pertence a ele e sim ao município, e está guardada para quando Carrancas tiver uma casa da cultura e assim ser exposta para o público.